O litoral sul paulista foi uma área fundamental para o desenvolvimento do surf no Estado. Os primeiros relatos da prática do esporte na região se deram a partir da metade dos anos 60, mas apenas na década seguinte começou a se concretizar um maior movimento de adeptos, que a partir de então tomou conta das praias nas cidades de Mongaguá, Peruíbe e principalmente Itanhaém.

As praias de São Sebastião, como Maresias, Camburi e Baleia, com suas excelentes ondas ainda eram pouco exploradas, pois não havia uma estrada pavimentada que desse acesso a elas. Por isso o litoral sul foi um dos grandes pólos do esporte na época, especialmente para o pessoal da capital paulistana que tinham casas de veraneio nos balneários da região, além de ser uma boa opção para os surfistas de Santos, São Vicente e Guarujá que quisessem variar suas aventuras pelas ondas do Estado.
           
A cidade de Mongaguá se destacou graças aos surfistas João Carlos “Caju”, Luis Antonio “Baleia” e posteriormente ao Wagner e ao Toninho, que criaram WAGNERTONI surf boards, talvez a principal fábrica de pranchas da época na cidade.

O principal ponto de surf era no centro, em frente à prefeitura, mas foi a construção da plataforma de pesca, o famoso Píer de Mongaguá, o maior acontecimento do surf na cidade, pois lembrava muito as plataformas californianas, vistos nos raros filmes de surf que apareciam na época.

A construção do Píer alavancou o surf em Mongaguá e já no final dos anos 80, Petrônio Lucas, o “Téta”, que também teve bom destaque no cenário competitivo, fundou a Tenan surf boards e formou uma grande equipe. Outros nomes que se destacaram pela cidade foram Tchê, Peruquinha, James Sato, Bruno Manzon e Beto Mergulhão.

Em Peruíbe, a família Ribas, através dos irmãos Ricardo e Ratinho, que foi o primeiro presidente da Associação de surf, juntamente com Jean Alemão foram peças importantes no surf local. Juntos com outros amigos passaram a surfar as praias mais isoladas ao sul, como a Prainha do Guaraú, a própria Guaraú e posteriormente Arpoador e Parnapoa, que nos dias de ressaca quebravam com condições limpas e passaram a ser boas opções de surf, deixando esse legado para surfistas como Capeta, e os irmãos Sérgio e Sidnei Guimarães. A cidade também teve destaque nas competições a nível estadual principalmente a partir da década de 90, com Rodrigo Serato e Aderbal Júnior.          

 No entanto, podemos dizer seguramente que Itanhaém foi o berço do surf nas redondezas e a partir de 1970 já começava a se formar uma sólida comunidade de surfistas que embalados pelos sons de bandas como Led Zeppelin, Pink Floyd e Frank Zappa marcaram época na cidade. Nomes como Kiko, Rolland Carlos Brandit, Ninito, Zé Roberto Rivera (in memorian), Allan Kardec, César Macaco, Itamar Zwarg, Navikas, Marcelo Condé, Cícero Lehman, os irmãos Claudinho, Fernando e Toronto, Niltão, Joaquim Ricardo (in memorian), Pit, a família Azevedo (Osny, Osmar e Odan – in memorian), Walmir Mangueira, Mancha, Esdras, João Molina, Marcelo Aguiar (Gaúcho), Paulo Delosso, Mário Margarido (“Arapinha”) e Ronaldo de Souza (“Roleta”) representavam os moradores da cidade. Além deles vale ressaltar a surfista Lígia Moreno, que marcou presença entre os homens em meados de 70, e na década seguinte a Katinha, local do bairro Suarão, que chegou a disputar campeonatos brasileiros contra as campeãs Tanira Damasceno e Roberta Borges.
Além deles, o pessoal de São Paulo que possuía casas de veraneio e freqüentava a cidade todos os finais de semana, tiveram grande importância no crescimento do esporte. Nomes como René, Edu Helú, Alfredo e Edu Bahia, Carlos Henrique, Foguinho, Urso, Cacau, Pudi, Odilon, Pinga e Paulo Meyer foram fundamentais nesse intercambio com os locais, principalmente pelas pranchas e informações que traziam de fora.
Outros surfistas paulistanos que posteriormente tiveram grande importância no crescimento do surf brasileiro, trabalhando com as mais importantes revistas de surf do país, também tiveram casas na praia do Cibratel, caso do Alberto Sodré, Bruno Alves e Cláudio Martins de Andrade, o “Claudjones”, hoje proprietário do site Waves. Houve também um êxodo santista para Itanhaém, com destaque para o Flávio Labarre (in memorian), que viria a ser um dos mais respeitados fabricantes de pranchas não só da cidade, mas também do Brasil.

            As praias mais freqüentadas eram o Praião (praia do centro), a Prainha dos Pescadores e posteriormente o canto esquerdo da praia do Cibratel. O Praião era mais freqüentado pelos nativos, enquanto a Prainha e o canto do Cibratel eram os picos dominados pelos surfistas paulistanos, mesmo porque a maioria das casas de veraneio, assim como são até hoje, ficava situada nessas praias.

Havia muita rivalidade entre os freqüentadores de cada praia e geralmente aconteciam confusões quando as tribos se encontravam. Vale citar um fato curioso que aconteceu em 1978 entre itanhaenses e santistas que estavam radicados na cidade. O Zé Roberto Rivera, da Tamancaria Cacique, foi um dos maiores incentivadores do esporte na cidade e havia montado a Kaena, uma das principais fábricas de pranchas da região e toda a família Salazar, veio de Santos para trabalhar com ele, juntamente com outros santistas.

Eles surfavam muito no Cibratel e por serem bons surfistas acabaram dominando a praia. Certa vez, o Ninito, Osny e seus irmãos foram surfar naquelas bandas e ao cair numa onda, como não havia cordinha, a prancha do Ninito foi parar na areia. Ao sair do mar para resgatar seu equipamento, ele estava cercado pelos Salazar e seus amigos que munidos de pedaços de pau, destruíram completamente a prancha dele. Começou uma briga e os locais, em minoria, saíram no prejuízo. Meses depois, o Ninito passeava pelo centro durante a noite quando soube que a galera de Santos estava na praia do Sonho conversando bem à vontade com umas meninas do Sul do país que aportaram na cidade. Foi aí que os locais se reuniram e foram vingar o prejuízo levado pelo Ninito. A partir daí se deu uma debandada santista, mas ainda permaneceram por um tempo o Edu Buran e o Osmar Santista.
         
 Outra situação a ser destacada foi o fato de a Associação de Surf de Itanhaém ter sido a primeira do Brasil a ser regulamentada. Embora o lendário Paulo Issa, de Ubatuba, já estivesse realizando campeonatos há algum tempo, a Associação de Ubatuba já existia, mas não havia sido registrada de fato. Tudo começou com um aspirante a deputado estadual, o Wandenberg Barros, que precisava criar um eleitorado e procurou fazer isso através do esporte. Ele tentou conseguir algo através do vôlei, basquete e outras modalidades, mas não obteve sucesso. Resolveu apostar suas fichas no surf, um esporte novo que crescia rapidamente e assim perambulou pela região com um projeto para formar uma Federação, mas para isso precisava que cada município formasse antes suas associações. Não conseguiu sucesso algum em sua empreitada, pois se deu conta que o surf era mesmo um esporte alternativo e que seus praticantes queriam apenas estar na praia surfando, sem se prenderem a qualquer tipo de compromissos políticos. A única cidade que demonstrou interesse foi Itanhaém e através de seu fundador, Allan Kardec, a associação foi regulamentada de fato e de direito como a primeira do Brasil.

O Allan foi a pessoa que talvez tenha tido maior influência para solidificar o surf como um esporte bem visto perante a sociedade itanhaense, se é que isso era possível, uma vez que o movimento hippie estava no seu auge e coincidiu com o “boom” do surf no Brasil. Além de suas iniciativas fora d’água, ele foi o primeiro surfista da cidade a fazer uma viagem internacional ao Peru para surfar ondas perfeitas, em meados de 70.

Houve muita confusão sobre quem comandaria a entidade. O Labarre já realizava campeonatos antes da fundação da mesma e pleiteava o comando, mas o pessoal local soube levar a situação de forma política e todos acabaram participando positivamente. A diretoria era formada por Allan Kardec (presidente), Pedro Jacó (vice presidente) Daniel Muller (secretário), Nivaldo Fernandes (tesoureiro) e André Luis (diretor social). Ronaldo de Souza, o famoso “Roleta” e o Pato foram peças fundamentais no desenvolvimento dos trabalhos da entidade.

Sobre as pranchas, as primeiras vistas na região foram trazidas de Santos e feitas pelo lendário Homero Naldinho, ainda no final da década de 60. A partir de 1970, o pessoal da capital que freqüentava o Iate Clube de Itanhaém usavam muito as pranchas Kiko, fabricadas pelo próprio e que serviram de referencia para novos fabricantes locais, como o Ninito, o Rolland e o Pato, que também davam seus nomes para seus protótipos. Os dois últimos, além de fabricarem pranchas, abriram lojas especializadas do esporte.
           
Não restam dúvidas que todos eles tiveram importância no mercado de pranchas, mas o que mais se deu bem nesse ramo foi o Flávio Labarre, que marcou época não só na região, mas na história do surf no Estado de São Paulo, formando uma das equipes de competição mais fortes do Brasil, e que marcou uma mudança brusca em termos de performances para os surfistas itanhaenses e de todo o litoral sul. Além da fábrica de pranchas, o saudoso Flávio abriu uma loja de surf que vendia desde parafinas até roupas com a marca Labarre. Era uma loja completa e que serviu de modelo para as grandes surf shops de hoje.

             A equipe era encabeçada pelo santista e mestre do estilo Cisco Aranã, Nino Matos de São Vicente, Neno do Tombo do Guarujá, Jaime Ventania e os irreverentes e super talentosos locais Emílio Espiga (in memorian), Walter Vasquez e Eric Marques de Oliveira, o “Esquimó”, destemido surfista de ondas grandes, sendo os dois últimos as maiores referências em competições para as futuras gerações itanhaenses.

Essa equipe de surf foi destaque no Festival Olimpikus em 1984 e no primeiro OP Pro em 85, realizados na praia da Joaquina, quando o Walter Vasquez assombrou o Brasil com um surf moderno para a época. Importante fixar que o Flavio Labarre foi altamente participativo no cenário competitivo de Itanhaém, pois oferecia pranchas de prêmio para os campeões dos eventos municipais. Aliás, o Wagner Pupo, um dos maiores competidores do surf brasileiro, deslanchou na sua carreira competitiva após vencer um evento municipal em 1983, quando ganhou de prêmio uma prancha Labarre que o levou a uma vitória no ano seguinte que mudaria para sempre sua vida como atleta profissional.

Em 1984, aconteceu na praia do Sonho o Festival Aberto de Itanhaém, aonde vieram os maiores nomes do surf do Estado de São Paulo e até mesmo de outros Estados. As ondas estiveram acima da média para os padrões locais e o Wagner Pupo venceu na final o grande e até então imbatível Picuruta Salazar. Ele surfou uma onda extensa que cortou a praia inteira para delírio da população local, enlouquecendo os santistas que tentavam a qualquer custo reverter no grito o resultado da disputa, coisa bastante comum na época. No entanto, o dia era mesmo do garoto local, dando início a uma das mais sólidas carreiras do surf brasileiro e arrombando de vez as portas para uma geração de grandes talentos que viriam a aparecer a partir do final da década de 80.

Pegando carona no sucesso do Labarre de fabricar pranchas, surgiu a Dog Fish, do shaper Daniel Muller, que foi uma das pranchas mais cobiçadas na época com visuais coloridos e modelos bem refinados que chamavam muito a atenção da garotada. Seguindo mais à risca o modelo de trabalho da Labarre, o surfista local Pierre Mussacchio fundou a WP, juntamente com seu sócio Wagner Tinguinha, outro surfista local que carregava o homônimo de um dos maiores ícones do esporte no Brasil. Apesar da sociedade não ter dado certo, a WP teve sucesso e o Pierre levou grandes talentos itanhaenses para disputar os campeonatos mais importantes do estado. Passaram por lá nomes como Rogério “He Man”, Marcelo Godoy, Vado Oliveira, José Renato “Rato”, Osmar de Souza, Binho Nunes e Jaime Viúdes. Hoje em dia ele dirige a Fruto D’Água surf boards.

Abriu-se então espaço para novos fabricantes, como o Coelho do Cibratel, a Wave Toys do Márcio Condé, a Prainha do Fandangos e Papel Nunes (irmão do Binho Nunes) e a Zabolines, que ficava no tradicional bairro do Suarão e de propriedade do grande surfista Zabolino, que hoje reside e fabrica as pranchas Zabo, em Florianópolis.

Aliás, o bairro do Suarão também foi importante reduto do surf itanhaense, onde foi montada outra fábrica de pranchas, a Hurricane, através do Sapo e teve passagem de outros grandes shapers, como o Arello por exemplo. Outros surfistas importantes daquela área foram o Fabinho Machado, o Minhoca e posteriormente o Hélton Bacana.

Em 1987 começou uma fase muito importante para o surf itanhaense, pois foi quando aconteceu o primeiro circuito júnior da região através de duas pessoas que merecem grande reconhecimento por tal iniciativa, Luis César Morcego e Ricardo Colombeiro, que tinha uma pequena surf shop no centro da cidade, a It Surf, e acabou dando nome ao circuito para surfistas de até 17 anos. Foram nesses campeonatos que despontaram nomes como Márcio Condé, José Renato “Rato”, Betinho do Cibratel, Osmar de Souza, Paulo e Luisinho Indalêncio, Krakinha, Elias Galego, Régio Faria, Binho Nunes, Ednan e Evandro Brito (Cabrito) e os irmãos Jaime e Rodrigo Viúdes.

O Morcego ainda manteve um longo trabalho a frente da Associação de surf de Itanhaém, priorizando sempre as categorias de base e levando o trabalho político iniciado pelo Allan Kardec décadas atrás. Desse trabalho surgiram surfistas talentosos que tiveram sucesso nos principais campeonatos do Brasil. Jayme Pereira, Rogério Ribeiro, Rodrigo de Andrade e Marcelo de Souza são exemplos. Não fossem as iniciativas do Allan e do Morcego, talvez a cidade não tivesse conseguido tanto destaque a nível nacional e internacional. Outras figuras também merecem destaque pelo enorme carisma na comunidade do surf de Itanhaém, o Flal (in memoriam), o Ulisses Bactéria (in memorian), Marcelo Babu e o Jabuti, que mantém o mesmo estilo de vida de trinta anos atrás.

Em 1988, o ídolo local Eric Marques, o “Esquimó”, fundou a marca de surf wear Coco Oco e seguiu o embalo de fazer campeonatos para as categorias de base. Ele realizou um mega festival no Praião e proporcionou cinco dias de festa para a comunidade do surf.

O evento foi um marco na história da cidade, pois contou com a ajuda de pessoas influentes, como dos empresários do ramo da construção civil Rafael Ferrara, da Simaco e família Ruzsicska, da família Carrasco (Jaime, João e Célio) e do Nivaldão Oliveira, fundador da Nivana Turismo e pai do Vado Oliveira, que a transformou na hoje requisitada Nivana Surf Travel.

Isso acabou gerando uma empolgação na garotada local e alguns clubes foram formados exclusivamente por surfistas com menos de 18 anos. Algumas “cabeças pensantes”, como Márcio Condé, Walter Luís Ruzsicska e Melquesedec, o “Melque”, criaram o clube Rataiada do Praião, e promoviam semanalmente campeonatos para manter todos em ritmo forte para as principais competições, com confrontos entre as praias, além da construção de “half pipes” para se manterem em atividade no skate para os dias sem ondas.

Na praia do Cibratel também aconteceu um movimento semelhante, com os irmãos Brito (Evandro e Ednan), realizando vários campeonatos para os maiores talentos da cidade, que também formavam a equipe da praia deles para disputar os confrontos com a turma do Praião. Posteriormente surgiram os Praião Brothers, seguindo os moldes dos clubes australianos.

Ainda em 88, outro grande marco foi à classificação do Wagner Pupo para o mundial amador de Porto Rico, que acabaria coroando Fábio Gouveia como campeão mundial daquele ano e dando um novo rumo para o esporte no país. Mas antes dessa classificação, Wagner já havia conquistado os títulos brasileiro e paulista amador em 1986 e 87, respectivamente.

Os anos 90 foram marcados por muitas conquistas dos surfistas locais, principalmente do Wagner Pupo, que venceu campeonatos brasileiros e em especial o paulista profissional da Sea Club, na Prainha dos Pescadores em 1990. A praia foi invadida pela multidão que tomou conta do costão utilizando-o como uma arquibancada natural e vibrando a cada onda surfada pelo ídolo local. Na final ele derrotou o santista Douglas Lima, o “Pen”, mas foi nas quartas de final o momento-chave do campeonato, quando ele passou pelo tetra campeão paulista Almir Salazar numa bateria histórica e que ficou marcada eternamente no coração dos surfistas da cidade. Ao final do evento um grande show da banda de punk rock Inocentes agitou a praia até o anoitecer.

Embalados pelas conquistas do Wagner Pupo, os atletas mais jovens seguiram seus passos conquistando títulos paulistas e brasileiros nas categorias de base, principalmente com Binho Nunes, um dos surfistas mais radicais na sua época, que também teve importantes conquistas como profissional, sendo convidado para disputar o mais tradicional campeonato de surf do mundo, o Pipeline Masters no Havaí em 1995. Mas os títulos não se limitaram a este surfista, já que na seqüência, Akio Saito também obteve um título paulista open, que somado aos de Wagner e Binho resultaram em três conquistas estaduais para a cidade. Uma recompensa para o pai de Akio, o senhor Nagamatsu Saito, proprietário dos supermercados Saito e um dos principais patrocinadores dos campeonatos de surf na cidade nos primórdios do esporte.

No final dos anos 90, com a saída de Wagner para São Sebastião e do Binho para Florianópolis, parecia que Itanhaém estava perdendo seu brilho no cenário nacional, até que a modalidade longboard voltou a ganhar força no Brasil e a cidade teve um renascimento com Jaime Viúdes, que trouxe mais um título paulista para os itanhaenses no ano 2000 e outra conquista estadual em 2005, vencendo de forma invicta todas as três etapas do circuito. Desde então Itanhaém ganhou força novamente no cenário nacional e internacional, com Jaime vencendo algumas etapas do circuito brasileiro profissional e se mantendo desde 1999 na elite do longboard internacional, tendo no ano de 2003 a quinta posição no ranking mundial da ASP, finalizado na Nova Zelândia. Ainda foi terceiro colocado no mundial de noseriding na Costa Rica em 2006, quando competiu no Guy Takayama World Noderiding Series. Após as conquistas de Jaime Viúdes, outros itanhaenses se destacaram na modalidade longboard. Jonas Lima venceu a categoria amadora de um importante campeonato internacional, também na Costa Rica em 2006, a última edição do tradicional Rabbit Kekai, que acontecia anualmente na lendária onda de Boca Barranca e Kleber Silvano ainda adicionou mais um título paulista na galeria da cidade, em 2007.

A Prainha dos Pescadores se tornou hoje um dos locais mais procurados para a prática do longboard no Estado de São Paulo, pela característica de suas ondas que são extensas e proporcionam espaço para grandes noseridings. Os longboarders itanhaenses tiveram grande importância na divulgação do local, graças às suas performances mundo afora.

Esses relatos sem dúvida mostram como a cidade de Itanhaém tem o seu nome registrado no surf brasileiro, hora pela cultura de praia que a cidade possui por meio do surf , hora pelos significativos resultados que seus atletas conquistam nos últimos 30 anos.

Aloha

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